Coletivo Legítima Defesa realizou projeto Amefricanidades e o Ciclo Lélia Gonzalez, na FLUP 2020 – Festa Literária das Periferias.

Atrações, aconteceram entre outubro e novembro de 2020, abriram espaço de encontro, diálogo e criação em torno das diferentes experiências ameríndias e negras.

Cunhado pela intelectual negra brasileira Lélia González, o termo “Amefricanidade” refere-se às sabedorias e às experiências negras e ameríndias no continente americano e cria possibilidades para o encontro e reflexão sobre essas diferentes experiências: um espaço para outros olhares possíveis sobre a sociedade brasileira.

Tendo essa categoria como um ponto de partida, a programação criou aberturas para novos imaginários, seja no campo das artes, seja na relação com as próprias trajetórias históricas dos integrantes do coletivo. “Entendemos que a construção de novos mundos é urgente, assim como o estreitamento de laços entre coletivos cujas lutas por direito não têm convergido tanto como poderiam”, comenta o ator, diretor e DJ Eugênio Lima.

A principal atração dentro da programação da FLUP digital 2020 foi o Ciclo Lélia Gonzales: Uma Intelectual Amefricana, que traz a curadoria de Eugênio Lima. O ciclo composto por uma série de painéis de discussão sobre várias questões relacionadas ao universo estudado pela homenageada. As conversas foram mediadas por integrantes do coletivo e por convidados, e têm a participação de Rosane Borges, Célia Xakriabá, Samara Pataxó, Raquel Barreto, Flávia Rios, Márcia Lima, Carla Akotirene e Djamila Ribeiro.